Alunos de Medicina participam do exame avaliativo OSCE
Nesta segunda-feira, dia 16, os alunos do nono período do curso de Medicina da Ciências Médicas participaram do OSCE – “Objective, Structured Clinical Examination”, também conhecido como Avaliação Clínica Objetivamente Estruturada.
Pré-requisito para ingressar no internato, a avaliação do OSCE é multidimensional. A partir dela é possível observar o comportamento do aluno na prática médica, sua atitude, seu emocional, entre outros. O exame é realizado através de simulações de situações reais de atendimentos nas principais áreas em que os alunos irão atuar durante o internato – Saúde Coletiva, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia e Urgência e Emergência e Saúde Mental –, e o estudante tem alguns minutos para entender o caso, fazer o diagnóstico do paciente e sugerir a conduta adequada.
“A vivência em ambulatórios, em práticas hospitalares... o OSCE simula algumas dessas situações e por isto é muito importante. Muitas vezes, o aluno sabe o que fazer, mas não como fazer. Este é um método de avaliação que permite a gente perceber onde está a falha na abordagem com o paciente”, pontua o professor Marcelo Vicente, Supervisor do Internato.
Os demais supervisores que estiveram presentes também conversaram com os alunos sobre a importância desta nova fase na vida acadêmica. “O internato é o período em que o estudante de medicina tem a oportunidade de estar de frente para o paciente, mas com um colega ao lado qualificado e legalmente responsável por ele. É onde ele pode errar porque o preceptor vai estar ao lado auxiliando”, afirmou Leonardo Cabral, professor e supervisor de pediatria.
Aprendizado para o futuro
Sobre a experiência durante o OSCE, a aluna Luísa Castor comenta: “Eu achei muito importante a realização desse exame. Quando a gente chegar no internato a gente vai lidar com o paciente e vai ter que acertar o medicamento, a dose, a gente não vai poder errar, vai lidar com vidas”.
A aluna Ilana Nogueira destaca a relevância do exame e fala de suas expectativas para a fase do internato. “Foi muito interessante, pude colocar em prática coisas que aprendi. Foi bom para fixar conteúdos de períodos passados. Eu quero aprender bastante com o internato para poder ser uma boa médica quando eu me formar”.
Além do exame
O vice coordenador do curso de Medicina, professor Eduardo Simon, enfatiza que esta atividade tem o objetivo de preparar os alunos para a vivência médica. “Ter a experiência, sentir a ansiedade, a incerteza e insegurança de não saber o que vai acontecer. A ideia é fortalecer as habilidades que os alunos vão usar como profissionais. Este exame é fundamental para a faculdade também. Cada aplicação traz uma informação nova, mostrando o quanto o aluno chega preparado ou não nesta fase do curso. Assim, podemos realizar mudanças curriculares para a melhor formação do nosso alunado”, afirmou.