AUTISMO: Valorizando As Capacidades E Respeitando Os Limites
Em alusão ao mês de conscientização ao autismo, todos os anos a Afya Paraíba, junto com os projetos de pesquisa e extensão, realiza uma ação voltada para a conscientização do autismo, de modo a trazer luz ao assunto, bem como de trazer para o estudante de medicina a compreensão da necessidade de acolhimento as diversidades.
A ação deste ano foi uma palestra aberta, realizada nesta sexta-feira, 05 de abril, no Auditório da IES. À frente do momento, os professores Tamara Guedes e Pedro Vieira, que conduziram com maestria a troca de conhecimentos que contou com muita interação, esclarecimentos e leveza.
A diretora acadêmica da instituição, professora Barbara Wanderley, lembrou que “o tratamento igualitário é algo que vem sendo cada vez mais vivenciado na instituição, no que diz respeito a acolher e facilitar a caminhada de quem por ventura possa contar com algum diagnóstico como o do autismo. Aqui, estamos juntos para criar um espaço cada vez mais acolhedor e justo e é exatamente por isso que nutrimos e realizamos ações como esta”, disse.
A professora Tamara, mãe de criança autista, dedicou-se a compreender ainda mais sobre o diagnóstico, exatamente para pulverizar o fato de que este não invalida ou incapacita, muito pelo contrário. Seu conhecimento associado à docência em nossa IES, auxilia diretamente na formação de profissionais que conheçam mais sobre a temática, e consequentemente sejam mais respeitosos e empáticos.
“A campanha deste ano traz uma temática muito relevante, que é “Valorizar as capacidades e respeitar os limites”. Então, o objetivo maior dessa ação de hoje é humanizar e sensibilizar os estudantes acerca do olhar diferenciado a respeito dos pacientes e famílias com o diagnóstico, afinal de contas, o diagnóstico não define destino de ninguém”, enfatizou a professora Tamara.
Colaborando com o momento e junto da professora Tamara na condução, o professor e psiquiatra Pedro, trouxe para a palestras seus conhecimentos e vivências, também como forma de proporcionar a ótica da realidade, com seus ônus e bônus.
“Falar sobre o autismo ainda é falar sobre desafio, independentemente se falamos no âmbito público ou privado, principalmente no que diz respeito ao tratamento dos pacientes. Também por este motivo, a promoção e momentos como este é extremamente importante, já que quanto mais a gente fala, mais a gente quebra neuro mitos e torna o assunto mais presente no cotidiano, gerando mais empatia e respeito”, pontou o professor.
Para quem estava como receptor das informações, vivenciando o momento, a iniciativa foi super necessária, de grande valia. A aluna Luma Queiroz, do 7º período, “ a abordagem da temática faz com que se tenha mais consciência sobre o tema e sobre o respeito a tudo que a envolve. Assim, a gente, enquanto profissionais da medicina, vamos desenvolvendo mais capacidades, emocionais, inclusive, para ajudar e cuidar melhor dessas pessoas”, disse.