Inclusão e respeito: IES passa por adaptações para assistir público com deficiência

As discussões acerca dos temas inclusão e acessibilidade têm se tornado cada vez mais recorrentes. Tudo isso, para conceder também às pessoas que necessitam de algum cuidado ou atenção a mais, o mesmo direito de ir e vir que todos os seres humanos devem ter. Isso reflete diretamente não só na adaptação dos espaços e equipamentos oferecidos, como no desenvolvimento de técnicas pedagógicas, a partir de profissionais preparados, para que torne possível a inclusão desse público.

           Por reconhecer a importância de possibilitar esse acesso de forma fluida, bem como de respeitar e acolher a diferença alheia, a Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba vem se tornando um local cada vez mais acessível. Os espaços agora contam com diversas adaptações, como piso e mapa tátil, placas de braile das portas, barras nos banheiros, vagas de garagem prioritárias, concedendo os direitos deste público e enfatizando o caráter respeitoso e inclusivo da instituição.

           Para quem precisa fazer uso dessas ferramentas, ter um ambiente que facilita a locomoção e presença no ambiente acadêmico, frequentar uma instituição que reconhece a necessidade de respeito, inclusão e acessibilidade é muito gratificante, como pontuou o ex-aluno Nathan, que é cadeirante. “Existir em um espaço que faz questão de investir para criar conforto e sensação de pertença em todos que por ele passam é gratificante demais. É sobre acolhida e sensibilidade”, afirmou.

AULAS DE LIBRAS

           Além das mudanças estruturais as quais vem vivenciando, a faculdade também se faz inclusiva através de aulas que facilitem o contato dos estudantes com o público surdo. Entre as disciplinas optativas ofertadas a estes, está a disciplina de libras, que oferta aos discentes uma preparação a mais para a execução das suas funções do mercado de trabalho, possibilitando um aprendizado mais diverso e completo.

           Para a professora Rosângela Lima, que ministra aulas de libras na instituição, ter o conhecimento da língua brasileira de sinais é um diferencial importante para a atuação de qualquer que seja o profissional, e ter acesso a esta qualificação dentro do ambiente acadêmico faz total diferença.

“A procura da disciplina pelo estudante de medicina visa romper barreiras comunicativas com os pacientes surdos, esse é o melhor método para se obter uma escuta qualificada no cuidado em saúde”, pontuou.