Palestra sobre Varíola do Macaco é realizada na FCMPB
A palestra ‘Monkeypox: o que sabemos e sua importância e saúde pública’, aconteceu na segunda-feira, 08 de agosto no auditório da FCMPB Afya. O evento que ocorreu em parceria com o Município de Cabedelo, teve como palestrantes : Dr. Júlio Cesar, Coordenador da ANVISA de Portos Aeroportos e Fronteiras, Dr. Otavio Pinho, Diretor Clinico da HMMPAB e Drª. Joana D’arc, Infectologista. Na ocasião, estiveram presentes autoridades como: O Secretário de Saúde de Cabedelo, Dr. Murilo Suassuna e a representante do Governo Estadual, Drª Joana Ramalho. A solenidade foi iniciada pela Diretora de ensino da IES, Adriene Jacinto e encerrada pelo Diretor geral, Sergio Ricardo.
Apoio Institucional
A diretora de ensino, Adriene Jacinto comentou sobre o apoio da Faculdade com o Município de Cabedelo e a relevância do tema para os profissionais de saúde. “Apoiamos esse evento que é de extrema relevância, que envolve a população, sabendo que nesse momento precisamos difundir informações sobre a ‘Varíola do Macaco’, preparar nossos alunos, tanto os que estão aqui quanto os que já estão no internato para identificar os casos suspeitos”. Afirmou.
Agregando conhecimento
A coordenadora de pactuação, estágio e convênio, Viña-Del-Mar, destacou a parceria FCMPB Afya, e a importância da difusão de conteúdos como este, para agregar na formação dos alunos e na informação para profissionais de saúde em geral. “Esta temática é de extrema relevância para os profissionais de saúde e comunidade acadêmica, visto que a Varíola do macaco ou Monkeypox, como é conhecida o vírus transmissor, tem os mesmos riscos de transmissibilidade do vírus da COVID-19, gotículas e contato, daí a importância do conhecimento desta nova doença”. Concluiu.
Sintomas
A médica infectologista, Dra. Joana D’arc detalhou os sintomas da doença e explicou os procedimentos que devem ser tomados em casos suspeitos. “Essa é uma doença infecciosa que normalmente começa com febre, enfartamento ganglionar, as chamadas ínguas, e lesões que assemelham um pouco as da catapora predominando em áreas genitais, só que sem a distribuição ampla que a catapora tem. Nossa proposta é preparar os alunos/ profissionais da Atenção Básica para que se caso suspeitem de situações que possam ser Monkeypox, saibam como proceder, como encaminhar adequadamente e principalmente garantir o isolamento dos casos suspeitos”. Relatou.
Compartilhando conhecimento
O Diretor Clínico, Dr. Otávio Pinho destacou a importância do conhecimento e diagnóstico da ‘Varíola do Macaco’ para a população em geral e enfatizou a relevância de discutir assuntos como esses perante representantes das portas de entrada do estado, como Aeroportos e Portos. “É importante que os profissionais de saúde tomem conhecimento da doença, saibam diferenciar a Monkeypox de outras enfermidades, e que saiam daqui com essa visão. Estão presentes nesse momento o representante da Anvisa e também membros do Porto e do Aeroporto, é importante que eles participem desse ciclo de conhecimento, afinal essas são as portas de entrada do nosso estado e da nossa capital”. Enfatizou.
Prevenção e enfrentamento
O Secretário de Saúde de Cabedelo, Murilo Suassuna, comentou sobre esse novo desafio de prevenção e enfrentamento da doença. “Hoje estamos aqui com o propósito de se preparar para enfrentar esse novo desafio, apesar de estarmos em um cenário relativamente calmo no Brasil, mas já tivemos aqui na Paraíba o primeiro caso e é de extrema importância sabermos identificar e dar as destinações corretas, fazer os isolamentos, tratamentos, para passarmos por esse cenário de maneira mais tranquila”. Concluiu.
Contribuição social
Encerrando o evento, o diretor geral da IES, Sergio Ricardo discorreu sobre a participação dos alunos e a forma como essa discussão agregará valores a sociedade. “Esse foi um momento muito gratificante para todos os envolvidos, sejam eles alunos, professores ou colaboradores, porque assim como como a Covid-19 iniciou de maneira lenta e se alastrou por todo o mundo, hoje o grande medo é de haver uma nova pandemia, então discutimos as formas iniciais de proteção, para que a comunidade se proteja, não se contamine, o estágio de desenvolvimento de vacinas e como autoridades de saúde junto com as Faculdades de Medicina orientam a população”. Explicou.