Residentes de Farmácia da RMSFC promovem encontro para discutir o uso de psicofármacos
No dia de ontem, 19 de novembro, os residentes de farmácia da Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade promoveram um encontro para discutir sobre o uso de psicofármacos. O evento, que aconteceu no auditório do Prédio Sede da Faculdade, contou com a presença de profissionais das áreas de enfermagem, fisioterapia, nutrição e psicologia.
O uso dos psicofármacos
Rosilba da Silva Dias é residente de farmácia e fala que essa é uma ótima oportunidade de esclarecer dúvida de outros profissionais. “O principal foco foi para os psicólogos, pois eles lidam diretamente com a saúde mental do paciente e o farmacêutico lida com a farmacoterapia do paciente. Então, o intuito da gente de trazer essa temática, inclusive abrindo para outros profissionais, é que quando a gente lida com psicofarmacos, sabemos que todos os profissionais de saúde, diretamente ou indiretamente, vão lidar também com o tratamento farmacológico. Estamos aqui trazendo discussões nesse sentido sobre o uso desse psicofármacos, até onde a gente considera o uso adequado, até onde consideramos descontinuar, porque temos também que considerar a individualidade de cada um. Falamos sobre a classe de medicamentos que são mais prescritos, desde o antidepressivos até os estimulantes e os antipsicóticos, entre outros. De uma forma resumida, porque tudo é muito extenso, para que todo mundo tenha uma noção mínima do que fazer, quando encontrar um paciente que faça uso desses medicamentos”.
Antidepressivos
Para a egressa do curso de Farmácia da Ciências Médicas e residente Clara Medeiros é importante ajustar os tratamentos. “Eu falei sobre os antidepressivos, que é uma classe muito prescrita, também sobre os antipsicóticos, porque na verdade o tratamento da depressão em si segue vários caminhos, tem a parte farmacoterapêutica, tem o cuidado da psicoterapia e tem a alimentação e atividades físicas. Então, a gente vai abordar um caminho, que nem sempre todo mundo que passa por um sofrimento psíquico precisa da medicação, mas é um dos caminhos que foi abordado aqui hoje”, afirma.